Insights sobre o comportamento de consumo no varejo brasileiro

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Insights sobre o comportamento de consumo no varejo brasileiro

Como lidar com o reajuste no preço dos medicamentos?

medicamentos

Todo tipo de estabelecimento comercial está sujeito a fatores externos que impactam nos preços dos produtos, gerando a necessidade dos gestores promoverem reajustes de valores. Com os medicamentos essa situação não é diferente. 

Tradicionalmente, os preços dos medicamentos passam por mudanças a partir do dia 1º de abril. Com isso, as farmácias precisam adequar os valores que eles são comercializados. 

No entanto, esse aumento muitas vezes pode desagradar aos consumidores. Mesmo que o reajuste impacte as farmácias de modo geral, a tendência é que o consumidor tente buscar novas opções de lojas, com o objetivo de encontrar um preço mais vantajoso. 

Diante desse cenário, é muito importante que as farmácias saibam como manter os seus consumidores engajados e fidelizados, para evitar uma queda no faturamento. 

Reajuste em 2024 

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) fixou o teto de reajuste para remédios em 4,5% em 2024. O percentual, embora considerável, é o menor desde 2020. 

A Lei 10.742/2003, que é a base do marco regulatório do mercado de medicamentos, prevê o reajuste anual dos preços de medicamentos baseado no modelo de regulação por teto de preços (price cap). 

Esse modelo prevê a aplicação de um índice geral de preços, que neste caso, é utilizado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2024, o índice para o reajuste no preço de medicamentos coincidiu com o IPCA dos últimos 12 meses, que registrou uma alta de 4,5%. 

Este reajuste é feito anualmente sempre no mesmo período. Vale ressaltar que esse foi o segundo impacto no preço de medicamentos em 2024. No início do ano, os produtos sofreram inflação por conta do reajuste do ICMS. 

Como trabalhar esse aumento com os clientes 

O período inicial do reajuste do CMED é considerado um momento chave no ano para o setor farmacêutico. Quem consegue trabalhar bem neste período, pode garantir um bom desempenho nas vendas mesmo diante desse cenário. 

Uma dica é avisar os consumidores com antecedência pelos canais de comunicação da farmácia, afinal, ninguém gosta de ser surpreendido com reajustes  que aumentam o preço de produtos ou serviços regulares. 

Comunicar com antecedência, dá mais tempo para que os clientes aceitem e se preparem para o reajuste, além de aumentar a fidelização, pois os consumidores verão a preocupação da marca. 

Planejamento 

O Head de Customer Success da Bnex, Fernando Foster, afirmou que uma boa estratégia adotada pelas farmácias é segurar o máximo possível o reajuste. Para isso, é necessário planejamento para preparar o estoque no início de ano. 

“Mais do que vender pelo preço novo, para as farmácias é importante comprar no preço antigo para garantir o estoque desses produtos”, afirmou. 

Adquirindo os medicamentos por um valor menor, a farmácia pode adiar o aumento no preço e se destacar da concorrência. 

Ele também afirmou que o ideal é evitar impactar o consumidor no preço final. Foster ainda citou alguns fatores que podem fidelizar os clientes. 

“É importante um mix de produtos que vai atender os clientes de forma ampla, para que o consumidor encontre tudo que precisa. Ter o preço justo também é importante, mas não necessariamente o menor preço. Se a diferença de preço entre o seu produto e o da concorrência nunca é tão grande , ele passa a ir mais à sua loja, pois lá ele pode encontrar tudo por um preço que não é tão caro”, afirmou.

Respeite a realidade do mercado 

É importante ressaltar que esse reajuste ocorre de forma geral em todo o país, portanto todas as farmácias do Brasil são impactadas por essa medida. No entanto, os clientes percebem quando um aumento de preço é injustificável. 

Aumentar os preços apenas para ter uma taxa de lucro maior é um erro que os gestores devem evitar. Repasse aos consumidores apenas o que for necessário, como aumento de impostos ou custos de fabricação. 

Confira um exemplo de como a farmácia pode comunicar o reajuste: 

Senhores clientes, conforme determinação do Governo (CMED), o preço dos medicamentos será reajustado a partir do dia __ de _______. 

Segundo Fernando Foster, uma estratégia que as redes de farmácia estão usando para os clientes que necessitam de medicamentos de forma recorrente é criar um sistema assinaturas, que permite congelar o preço do produto pela vigência de um ano. 

Neste sentido, a estratégia de comunicação é justamente focar na economia que o consumidor pode ter ao fazer parte desse serviço, uma vez que o aumento é inevitável. 

Reforce a qualidade da sua farmácia 

Seja qual for o motivo de qualquer reajuste, a loja precisa ressaltar que sua marca está sempre aprimorando a qualidade dos produtos e serviços. 

No caso do reajuste anual, que é algo que a farmácia não tem controle, uma boa medida é reforçar o atendimento para impactar esses consumidores da melhor maneira possível como “compensação”. 

Na maioria das vezes, dependendo do público, o preço não é um fator decisivo de compra. Alguns prezam pela farmácia por ter um estacionamento, ou por estar próximo à casa e até mesmo pelos pequenos serviços ambulatoriais. 

Sobre a Bnex 

Um dos grandes desafios das farmácias é aprimorar a experiência de compra do shopper. Para te ajudar a atingir esse objetivo, a Bnex é a sua melhor parceira. 

Fundada em 2007, a Bnex utiliza tecnologia robusta para criar a maior base de dados de consumo do país, com soluções que atendem às reais necessidades do varejo e da indústria.

Entre em contato com a gente e saiba como a Bnex pode ajudar a aumentar o seu faturamento! 

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